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Uma vez por mês, esta a exacta periodicidade da sua visita, chega-me uma tristeza grande. Não traz desespero, nem pensamentos sombrios; há muito tempo que não imagino pulsos cortados, nem pés descalços sobre o parapeito de uma janela, nem o vento frio na plataforma de uma estação de comboios. A tristeza traz só tédio, escava um buraco no meu corpo, ali se aninha e descansa. Anda comigo durante dois ou três dias. Depois, como chega, vai-se embora.