2007/10/09

Cidade Proibida

Comprei o livro do Eduardo Pitta. O ambiente gay-chique, de engates no Lux e compras na Avenida da Liberdade, dá-me arrepios na espinha. Não gosto do Rupert, nem do Martim, nem tampouco do Vasco. Não gosto, confesso, do livro. Tenho pena. Gostava de gostar de o ler. Não sei bem porquê. Ficou-me só a vertigem erótica, brusca, que, por vezes, o romance transpira. (Não percebo a razão pela qual, na tábua de personagens, só as homossexuais e bissexuais têm direito a ser caracterizadas com base na sua orientação sexual. Cheira-me a discriminação.)