“Posso morrer porque amei e
porque fui amada. Gostei de homens, de mulheres, de velhas (de velhos não), de
bebés, de bichos, de plantas, de casas, de filmes, de concertos, de quadros, de
teorias, de jogos, de pastéis de nata, de jesuítas, de russos, de hamburgers,
de Paris e de Londres. Nunca fui a Nova York e gostava de ir, mas não me
importo de morrer sem ter ido. Também nunca tive um orgasmo, mas posso morrer
sem nunca ter tido um orgasmo. Não me arrependo de nada. É claro que Nova York
não se compara com um orgasmo. Um orgasmo é muito mais importante.”
Adília Lopes, Irmã Barata,
Irmã Batata