2007/06/18

Ségoléne

A melíflua Ségoléne, de voz doce e olhar meigo, aguentou uma campanha eleitoral ao lado de um homem que aprendeu a desprezar, segura que de a imagem de esposa, mãe de quatro filhos, lhe era benéfica. Imagino que não tenha sido fácil. E não a censuro. Até porque durante a campanha os franceses reclamaram do casal gestos de afecto. Queriam um beijinho. Como os convidados dos casamentos que se põem a bater com os talheres nos copos. Acabada a campanha, perdida a eleição, a bela Ségoléne acaba de dar um pontapé no marido, François Hollande, ao que parece um pinga-amores, expulsando-o de casa e reclamando o seu lugar à frente do PS francês. O mundo está cheio de grandes mulheres.