2007/08/03

Theo (1)

Nada de novo. As notícias sobre as eleições nos Estados Unidos são atrasadas, desactualizadas em relação ao que ouvi pela manhã na TSF. Atravesso os olhos pelas páginas. Sem grande atenção. Quase a chegar ao fim tomo conhecimento do assassinato do realizador holandês Theo van Gogh. Aqui está uma notícia que me assusta. Este homem foi morto por uma única razão: por expressar livremente a sua opinião. Realizou uma curta-metragem, a que deu o título adequado de "Submissão". Este pequeno filme fala sobre o Corão, mais especificamente sobre a opressão a que as mulheres estão sujeitas na religião islâmica. O argumento deste filme foi escrito por uma deputada liberal, oriunda da Somália e muçulmana, Ayaan Hirsi. Este realizador, segundo as autoridades holandesas, terá sido morto por um homem de 26 anos, com a dupla nacionalidade marroquina e holandesa, com ligações a movimentos radicais islâmicos. Ou seja, foi assassinado por quem não admite os princípios basilares da democracia, por quem luta contra a liberdade de expressão, por quem ignora, se bate contra os direitos fundamentais que, melhor ou pior, caracterizam apenas o Ocidente.