“Depois, percebi uma coisa terrível: que as pessoas que são vítimas de movimentos extremistas e de regimes ditatoriais cujos actos não podem ser atribuídos à responsabilidade dos americanos passam a ter muito pouco apoio. Por exemplo, as feministas iranianas, os palestinianos secularistas, os sindicalistas chineses. É só quando o sofrimento das pessoas pode ser atribuída à América, ou ao Ocidente em geral, só nessas condições é que merece solidariedade.”
“As mulheres muçulmanas que vivem na Europa, por exemplo, deviam poder contar com o apoio da esquerda para se poder emancipar. Mas, por causa do dogmatismo sobre o multiculturalismo, não podem. É a esquerda que hoje lhes diz: isso é a vossa cultura. E qualquer pessoa que se lembre de criticar essa cultura em termos mais duros é logo acusada de ser islamofóbico e racista.” Nick Cohen, em entrevista ao Público.
Aproprio-me das palavras deste tal Nick Cohen. A esquerda, tal como a conhecemos, está moribunda. Entre os detestáveis (Bernardino Soares), os desprezíveis (Bernardino Soares) e os apedrejáveis (Bernardino Soares), ficam os patéticos (os bloquistas, apreciadores do multiculturalismo, do paternalismo, da merdologia em geral; os comunistas que vêem o 25 de Abril como coisa só sua; os socialistas que, a todo o custo, evitam tocar o povo nos hospitais públicos, nos transportes públicos, nas escolas públicas, nas repartições públicas, nas praias públicas). Há excepções. Mas são poucas. Assim, de repente, não me lembro de nenhuma.
“As mulheres muçulmanas que vivem na Europa, por exemplo, deviam poder contar com o apoio da esquerda para se poder emancipar. Mas, por causa do dogmatismo sobre o multiculturalismo, não podem. É a esquerda que hoje lhes diz: isso é a vossa cultura. E qualquer pessoa que se lembre de criticar essa cultura em termos mais duros é logo acusada de ser islamofóbico e racista.” Nick Cohen, em entrevista ao Público.
Aproprio-me das palavras deste tal Nick Cohen. A esquerda, tal como a conhecemos, está moribunda. Entre os detestáveis (Bernardino Soares), os desprezíveis (Bernardino Soares) e os apedrejáveis (Bernardino Soares), ficam os patéticos (os bloquistas, apreciadores do multiculturalismo, do paternalismo, da merdologia em geral; os comunistas que vêem o 25 de Abril como coisa só sua; os socialistas que, a todo o custo, evitam tocar o povo nos hospitais públicos, nos transportes públicos, nas escolas públicas, nas repartições públicas, nas praias públicas). Há excepções. Mas são poucas. Assim, de repente, não me lembro de nenhuma.