Ora, um dia estava o imperador
Na sua magnífica retrete a cagar
Quando começou a doer-lhe a barriga
Como se tivesse o rabo a rebentar.
O imperador, irado, começou a bufar
Tentava expulsar a bichinha solitária
E entre peidos e esguichos de merda,
Fazia uma força mega-extraordinária
O imperador fez força, muita força,
E com lívidos esgares de sofrimento
Conseguiu com esforço expulsar a bicha
E, assim, pôr fim ao seu padecimento.
Assim que se viu cá fora a bichinha
Olhou em seu redor e viu, espantada,
Um guarda imperial, mui formoso,
que, sério, guardava a imperial cagada.
Era lindo, lindo, lindo, lindo, lindo!
Tinha ar, não sei, de doce cagalhão
Daqueles, muito compridos e grossos,
Que temos depois de grave obstipação.