Sou Ana de cabo a tenente/
Sou Ana de toda patente, das Índias/
Sou Ana do oriente, ocidente, acidente, gelada/
Sou Ana, obrigada/
Até amanhã, sou Ana/
Do cabo, do raso, do rabo, dos ratos/
Sou Ana de Amsterdam.
2007/07/31
Morte
Morreu um. Depois morreu outro. E andam todos, numa roda-viva, a prestar-lhes singelas e patéticas homenagens. Como se a morte e a velhice fossem coisas más. Não são. Há conforto na velhice e alívio na morte.