2008/05/20

Pudor

Admiro, sem saber porquê, as mulheres que escondem a sua intimidade. Nunca se deixam ver totalmente nuas, gerem a nudez com inteligência, sabendo que o desejo se acicata com a insinuação e esmorece com a certeza das formas. Trancam a porta quando vão à casa de banho. Não deixam pêlos púbicos no ralo da banheira. Nunca cortam as unhas dos pés em frente dos maridos.