2015/12/10

Vermelho



Ao rever este filme, de que gosto tanto, percebi que a minha vocação, mais do que o meu destino, é ser só. Amo um homem que não me ama. Amo-o desde o dia em que pousou a cabeça no meu colo como se fosse um filho. Amo-o com uma certeza íntima e um ardor ambíguo. Às vezes, é um ardor feliz, outras vezes, não. O meu amor, porém, só lhe dá tesão ou talvez nem isso. É bastante triste.